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3 de nov. de 2022
Vendas e lançamentos crescem em setembro na capital paulista
Por
Rafael Marko

Aumento também ocorreu nos acumulados de 12 meses
A cidade de São Paulo registrou em setembro a venda de 6.255 unidades residenciais, 11,5% a mais que as 5.610 comercializadas em agosto, e 22,9% acima das 5.089 de setembro de 2021. Nos 12 meses até setembro, foram vendidas 69.812 unidades, 6% acima das 65,7 mil comercializadas no mesmo período anterior.
Os dados são do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em setembro, foram lançadas 8.225 unidades residenciais, 16,9% a mais que as 7.036 lançadas em agosto e 5,9% a mais que as 7.766 de setembro de 2021. No acumulado de 12 meses, os lançamentos na capital paulista somaram 83.993 unidades, 1% acima das 83,1 mil lançadas nos 12 meses até setembro de 2021.
1 de nov. de 2022
CNI: juros elevados passam a ser o principal problema da construção
Por
Rafael Marko

No terceiro trimestre de 2022, a taxa de juros elevada passou a ocupar a primeira posição no ranking dos principais problemas da indústria da construção. Há cinco trimestres consecutivos essa questão vinha aumentando gradualmente o percentual de assinalações.
Isto foi o que apurou a Sondagem Nacional da Construção da CNI (Confederação Nacional da Indústria), realizada junto a 369 empresas, sendo 131 pequenas, 154 médias e 84 grandes, de 1º a 11 de outubro. A pontuação vai de 0 a 100, denotando otimismo a partir de 50.
Após oito trimestres seguidos ocupando o primeiro lugar, a falta ou alto custo de matéria-prima saiu do topo do ranking dos maiores problemas da construção e passou para a terceira posição. O problema foi apontado por 27,1% dos empresários, o que correspondeu a uma queda de 20,6 pontos percentuais (p.p.) frente ao trimestre anterior. Esse é o menor registrado desde o segundo semestre de 2020.
A taxa de juros elevada passou a ocupar o primeiro lugar. O problema foi assinalado por 30% das empresas, um aumento de 0,2 p.p. na comparação com o segundo trimestre de 2022.
A elevada carga tributária ocupou a segunda posição do ranking dos principais problemas, registrando 27,6%, um aumento de 3,9 p.p. na comparação com o semestre anterior.
O percentual de empresas que identificaram falta ou alto custo de trabalhadores qualificados cresceu, atingindo 23,4% das assinalações. Desde o terceiro trimestre de 2021, há aumentos sucessivos nas citações deste problema. O percentual registrado no terceiro trimestre de 2022 é o maior da série histórica, indicando que a falta ou o alto custo de trabalhador qualificado está pressionando o segmento da construção de modo significativo.
3 de out. de 2022
Incorporadoras vislumbram cenário otimista para 2023
Por
Rafael Marko

Mercado imobiliário deve crescer independentemente de quem for eleito, diz a Abrainc
Expectativas otimistas em relação ao desempenho do mercado imobiliário em 2023 deram o tom do 5º Incorpora – Fórum Brasileiro das Incorporadoras Imobiliárias, realizado pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em 29 de setembro. O presidente do SindusCon-SP, Odair Senra, representou a entidade no evento presencial, que reuniu cerca de 500 pessoas, no Hotel Unique, em São Paulo.
“O mercado imobiliário é um oásis de boas notícias”, afirmou Luiz Antônio França, presidente da Abrainc, ao abrir o evento. Segundo ele, as condições são favoráveis ao setor no médio prazo, “qualquer que seja o vencedor das eleições”: em 2023 os juros deverão cair, aliviando as taxas dos financiamentos imobiliários; a inflação deverá ser menor, e o déficit habitacional seguirá alimentando a demanda por moradia, afirmou.
Antonio Setin, presidente da Setin Incorporadora, comentou que “o mercado imobiliário voltará em 2023 ao patamar pré-pandemia, gerando empregos na baixa renda, qualquer que seja o candidato que vencer as eleições”. Em sua opinião, IPCA e INCC estão em projeção de queda rápida e visível, a indústria imobiliária respondeu com novas tecnologias mais produtivas à elevação dos preços dos insumos e os bancos têm agilizado a concessão de financiamentos, antevendo um cenário positivo.
Setin destacou a união entre SindusCon-SP, Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e Abrainc, para propor ao governo uma meta de redução dos gases de efeito estufa. “Há um movimento crescente de conscientização sobre o impacto das edificações no meio ambiente, o quanto emitimos de gases do efeito estufa, e como podemos contribuir para as metas climáticas.”
26 de set. de 2022
MDR prepara ação para destinar mais recursos à habitação popular
Por
Rafael Marko

Saldo da recompra de cotas do Finam e do Finor se destinará ao FAR
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) editou em 22 de setembro portaria que regulamenta a recompra antecipada de cotas dos Fundos de Investimento da Amazônia (Finam) e do Nordeste (Finor). O saldo resultante das futuras operações será doado inteiramente ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), destinado à construção de moradias para famílias de baixa renda.
A recompra de cotas será feita de acordo com a disponibilidade financeira do Finam e do Finor. Os prazos e valores de desconto serão estabelecidos pela Secretaria de Fomento e Parcerias com o Setor Privado (SFPP) do MDR, após consulta ao Banco da Amazônia e ao Banco do Nordeste, que são os operadores do Finam e do Finor, respectivamente. A oferta de compra será operacionalizada pelos bancos operadores dos Fundos.
A participação nesse tipo de operação será optativa ao cotista. O Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste definirão o cronograma das etapas de recompra das frações.
A previsão da recompra de cotas foi incluída na Lei 14.165/2021, que tratou da renegociação das dívidas relativas às debêntures emitidas por empresas e subscritas pelos Fundos de Investimento Regional. A legislação também definiu que os dois Fundos passariam por um processo de desinvestimento e extinção.
Criados em 1974, o Finam e o Finor são fundos de natureza privada alimentados pela aplicação de empresas em opção de imposto de renda incidente sobre o lucro real. Em vez de recolher parte do imposto, as empresas poderiam optar por destiná-lo a um fundo de investimento em projetos nas duas regiões, recebendo cotas em troca.
Listados na Bolsa de Valores, os fundos poderão agora convocar leilões para comprar cotas dessas empresas, para iniciar o processo de extinção previsto em lei. O MDR definirá o valor do desconto no leilão em relação ao valor atual da cota. O saldo entre os dois valores será doado para a produção habitacional de famílias de baixa renda.
“Com essa modalidade, vamos dar possibilidade de liquidez às cotas do Finam e do Finor, além de captarmos recursos para fortalecer as políticas públicas de habitação no País, mantendo o objetivo de promover o desenvolvimento regional desses instrumentos”, destaca o secretário de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do MDR, Fernando Diniz.
Com informações do MDR
15 de set. de 2022
Caixa: financiamentos no CVA se elevaram 45% em agosto
Por
Rafael Marko

Anúncio foi feito pela presidente da instituição financeira, em reunião com o SindusCon-SP e entidades da construção
As contratações de financiamentos do Programa Casa Verde e Amarela (CVA) em agosto atingiram R$ 7,2 bilhões, alta de 45% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Somados aos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos, os financiamentos habitacionais totalizaram R$ 16,6 bilhões em agosto, um novo recorde mensal.
Os números foram apresentados pela presidente da Caixa Econômica Federal, Daniela Marques, e pela vice-presidente de Habitação da Caixa, Henriete Bernabé, em reunião realizada em 13 de setembro, no Hotel Meliguá Iguatemi, em São Paulo.
O encontro contou com a participação do presidente em exercício do SindusCon-SP, Yorki Estefan, além dos presidentes Rodrigo Luna (Secovi-SP – Sindicato da Habitação), José Carlos Martins (CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Luiz França (Abrainc – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), com a participação da FENAPC (Federação Nacional dos Pequenos Construtores).
Os representantes da construção abordaram questões como o financiamento de 35 anos no Casa Verde e Amarela também na tabela Price; ajustes no modelo de avaliação dos imóveis; atitudes que podem ser tomadas para combater a indústria de ações sobre vícios construtivos; maior abrangência para o Selo Azul e NDT (Nível de Desempenho Técnico, a nova certificação da Caixa); inclusão da infraestrutura não incidente, como água e esgoto, no financiamento; medidas anunciadas da iniciativa Caixa Pra Elas, como pagamento parcial da prestação durante a licença maternidade e carência de até 6 meses para gestantes.
Daniella ressaltou a importância do setor de habitação para o país e elogiou a realização de reuniões com o setor produtivo, “que está na ponta e sentindo as dores. É muito importante para ouvirmos as percepções do mercado e transformarmos as demandas em soluções”, afirmou.
25 de ago. de 2022
Minha Casa, Minha Vida voltará a ser programa de governo, promete Lula
Por
Rafael Marko

SindusCon-SP participou de encontro do candidato com lideranças da construção civil
Em conversa com lideranças de entidades da construção civil em 23 de agosto, em São Paulo (SP), o candidato à Presidência da República pela Coligação Brasil da Esperança (liderada pelo PT), Luiz Inácio Lula da Silva, comprometeu-se com a reinstituição do Programa Minha Casa, Minha Vida.
O vice-presidente de Relações Institucionais do SindusCon-SP, Yorki Estefan, representou o presidente Odair Senra no encontro. Na ocasião, Rodrigo Luna, presidente do Secovi-SP, entregou a Lula um documento com as prioridades da indústria imobiliária e da construção.
Também participaram do encontro José Romeu Ferraz Neto, presidente da Fiabci-Brasil (Federação Internacional Imobiliária) e vice-presidente de Imobiliário do SindusCon-SP; José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); e Romeu Chap, ex-presidente do Secovi-SP.